Yahushua HaMaschiyah, O Grande Rabino Israelita)
O Judaísmo do período de que estamos tratando, era um sistema mais complexo, contendo dentro de si mesmo muitos grupos e seitas diferentes, cujos nomes e crenças distintas nem sempre ficaram registrados na história. Yosifum (Josefo) declara que “os Yahudim (judeus) tiveram, por um grande período de tempo, três seitas de filosofia” Os Fariseus, os Saduceus e os Essênios, aos quais ele acrescenta o partido fundado por Yahudá e Zadoque, mais tarde chamado de “Zelotes” (cf. Ant. 18.1.1-6, seção 9-23). Indubitavelmente esses partidos foram muito influentes dentro do Judaísmo durante esse período, mas para manter a questão na devida proporção, temos que nos lembrar de que eles eram uma minoria muito pequena em Israel. Os Fariseus somariam aproximadamente cinco por cento da população total e os Saduceus e os Essênios juntos, aproximadamente dois por cento. Alguns dos muitos grupos no Judaísmo tinham mais afinidades com essas três seitas principais do que com outras, mas é uma exagerada simplificação do caso supor que, quando essas seitas foram denominadas, as únicas restantes eram as assim chamadas “Am ha-aretz” ou “povo da terra”.
Contudo, todos esses grupos ou seitas, aparentemente, têm uma coisa em comum: todos eles prestavam submissão à Torah. E completamente errôneo destacar, digamos, os fariseus e denominá-los “o partido da Torah” ou atribuir a eles os escritos vagos desse período que exaltam “a torah de YAHUH”. A Torah é o grande fundamento do Judaísmo e o alicerce de sua nacionalidade. Porém, não se deve dizer que todos os partidos concordavam com o significado da Torah ou com sua interpretação. De fato, havia opiniões muito divergentes sobre esse assunto, de forma que, considerando que a lealdade deles à Torah era um laço de união, sua concepção dela era uma causa constante de divisão entre eles.
O Dr. G. F. Moore define a palavra “Torah” como “o termo amplo para a revelação divina, escrita e oral baseados na qual os judeus possuíam o padrão e a norma singulares de sua religião”. (Yahudut / Judaísmo), vol. 2,1927, p. 263) A palavra significa “instrução” ou “ensino” e indica a revelação dada por Elohim a Israel por meio de seu servo Moshé Rabeinu. A palavra é freqüentemente traduzida como “Lei”, mas isso pode conduzir a um equívoco, porque seu significado está mais próximo de “revelação” do que de “legislação”. Mas, uma vez que essa “revelação” encontra expressão escrita no Pentateuco, o nome “Torah” é aplicado comumente aos “cinco livros de Moshé”.
Chassidico: origem nos Hassidim (חסידים que é o plural de Hassid (חסיד), Uma designação que a partir da volta do exílio Babilônico na época dos Macabeus era dada aos responsáveis pela reestruturação do culto à Elohim, e da observância da Torah do Eterno dada a Moshé (Moisés) como também das Leis Rabínicas ou de cercas, instituídas no exílio para preservar a cultura e Tradições Judaicas, o termo significa justo e piedoso.
P’rushim: vem do hebraico (פרושים), no grego é pharisaioi e quer dizer Fariseus ou Separados, não no sentido de ascetismo de se isolar das pessoas, pois os fariseus eram muito ligados a questão de humanidade, justiça e sociedade. Ser separado do mundo no sentido da busca de uma santidade elevada e de purificação se baseando nos preceitos da Torah do Eterno.
Os p'rushim, era uma seita religiosa originária dos Chassidim, responsável por manter vivo o zelo pelas escrituras, e a sua fiel observância como também às tradições orais; foram esses que não permitiram que o estudo e a esperança nas profecias messiânicas se perdessem com o tempo, principalmente no período entre a morte do ultimo profeta Zekharyahu e o levante macabeu; Ao contrário do que se pensa nem todos eram hipócritas e legalistas cegos, muitos aceitaram os ensinos de Yahushua e o reconheceram como Messias.
Yahushua, O P'rushim
Se alguém tiver o mínimo de conhecimento de como são os Rabinos Ortodoxos de hoje, e sabendo que eles são à antiga seita dos p’rushim, verão que tanto um quanto o outro somente se referenciaria à alguém como Mestre, se este fosse seu partidário, bem como convidar alguem para comer em suas casas se este não for de sua linha de pensamento?
Yahushua é israelita da Tribo de Yahudah, nascido em Beit Lechem (Casa do Pão) na terra de Israel, tem por registro de nascimento o nome hebraico Yahushua Ben Yossef, foi circuncidado no oitavo dia, cresceu e foi educado na Torah e dentro dos costumes e tradição da religião judaica.
Era um costume da religião Yahudut (judaica) antiga o menino quando fazia 12 anos, hoje aos 13 anos, comparecer diante de um mestre para recitar um trecho da torah correspondente ao dia que ele nasceu (Bar Mitzvá), Yahushua já com essa idade impressionou os grandes sábios do templo com seu conhecimento a cerca da Torah do Eterno. Os Escritos sobre o Caminho (Novo Testamento) diz que Yahushua cresceu cheio do Espírito de Sabedoria, pois a graça ( Chessed ) de Elohim estava sobre ele. Lc 2:39-40.
Yahushua ao contrario do que muitos pensam e dizem, nunca teve problema em guardar a tradição do nosso povo e de ser um religioso, ele ia ao templo, freqüentava as beit midrash (casa de estudos), celebrava as festas bíblicas, se vestia e se alimentava como um Israelita.
Yahushua é chamado de Mestre por eles nas seguintes passagens: Matitiyahu 8.19; 12.38; 22.16,24,36: Marcos 5.35; 12.32.
Em Lucas 11.45 eles são afrontados com a repreensão daquele que eles chamam de Mestre, e em Lucas 19.39 pedem a intervensão de Yahushua para acalmar os ânimos de seus talmidim.
Vemos em Lucas 5.17 que Yahushua ensina na presença dos P’rushim de várias partes de Israel com liberdade como em meio a amigos, partidários, e no fim no versículo 26 os p’rushim glorificam a Elohim, mostrando que aceitaram aos ensinos e sinais de Yahushua, em Lucas 6.6-7 ensina numa sinagoga farisaica com liberdade novamente.
Em Lucas 19.47-20.1 vemos Yahushua ensinando livremente no Pátio do Templo, e isso somente é possivel aos escribas e p’rushim que dominavam o ensino no Templo na época, mostrando mais uma evidência da formação farisaica de Yahushua.
E por fim o mais ilustre p’rushim da época, e membro do sanhedrim o Mestre Nicodemus, revela a sua admiração por aquele que ele chama de Mestre em Yochanan / João 3.2.
“E crescia Yahushua em sabedoria, e em estatura, e em graça( CHESSED ) para com Elohim e os homens." lucas 2:52
Até no diante dos homens ele precisou subir degraus para ser considerado, vemos isso também em Hb 5:8 que diz:
"Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.” Hb 5.8
Isso mostra que ele teve um trabalho árduo para aprender, sofrendo muitas vezes, mas como eu disse acima, não menosprezando a sabedoria do alto, mas dando ênfase à humanidade de Yahushua ele é um exemplo a ser seguido, como aluno aplicado e como o Mestre dos mestres.
O debate sempre foi muito comum entre o nosso povo, em todos os shabbat os israelitas freqüentam as sinagogas no mundo inteiro para debater a respeito das Escrituras Sagradas (Torah e Profetas).
Existe até um ditado judaico que diz "onde tem dois israelitas, existem pelo menos três opiniões diferentes".
Nos tempos de Yahushua, existiam muitas correntes dentro da religião Yahudut (judaica). Existiam além dos p’rushim, escribas, os essênios, os zelotes, os saduceus, os herodianos, samaritanos e os judeus helenizados. Sem contar que Yahushalayim (Jerusalém) havia sido tomada pelos os romanos e gregos, também tinham pagãos de todo tipo desde os gnósticos até ateus. Yahushua teve contato com pessoas de vários lugares e de todo tipo de crença possível.
Yahushua era uma figura publica não tinha dificuldades em relacionar com o nosso povo e em aceitar convites para jantar, ele se assentava com escribas, fariseus, prostitutas, mendigos, pessoas ricas e pobres, centuriões romanos, cobradores de impostos, leprosos e todo tipo de pecadores. As pessoas gostavam de estar com Yahushua, porque além dele ser um grande mestre da Torah, a sua presença era agradável.
"E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando na casa do fariseu, assentou-se à mesa". (Lc 7:36).
"Aconteceu, num shabbat, que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando". (Lucas 14:1)
Sendo assim Yahushua teria que ser p'rushim para ter aceitação e convivência com os p’rushim, até mesmo por ter algumas vezes comido em suas casas. Ele freqüentava as sinagogas, pregava e ensinava nos dias de shabbat, temos até uma passagem em Lucas 4:16-31 que diz que ele leu a Haftará (Trecho dos Profetas) em público.
Sabemos que isso é uma pratica da seita dos p'rushim, somente quem é p’rushim é que pode fazer isso, caso ele não fosse um dos p’rushim, eles jamais deixariam ele entrar, pregar e ler uma passagem dos profetas dentro de uma sinagoga, outro detalhe, Yahushua também acreditava em tudo o que os P’rushim acreditavam, as doutrinas de Yahushua era a mesma doutrina dos P’rushim, porém as interpretações de Yahushua era diferente e superiores as que P’rushim ensinavam. Yahushua não era contra os P’rushim, ele era contra a hipocrisia de alguns P’rushim.
O mais intrigante é que a os Escritos sobre o Caminho (Novo Testamento) fundamenta o debate de Yahushua justamente com os que mais conheciam da Torah de Moshé (fariseus, escribas e saduceus).
Matitiyahu / mateus 23:2-6 Dizendo: Na cadeira de Moshé estão assentados os escribas e p’rushim. Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem, e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los; E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois alargam as tiras dos seus Tefilim, e aumentam os Tzitzit dos seus Talitot, e amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas congregações.
O texto diz que devemos observar o que os P’rushim ensinam, porém não copiar o exemplo e as atitudes daqueles p’rushim que se assentam na cadeira de Moshe e alongam os Tzitzit dos seus talitot para parecerem mais santos. Ora, se Yahushua fosse contra a doutrina dos p’rushim porque ele está mandando os seus Talmidim (discípulos) obedecer aquilo que os p’rushim pregavam?
Yochanan / joão 1:24-27 "E os que tinham sido enviados eram dos p’rushim; E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que imerge, pois, se tu não és o Messias, nem Eliyahu, nem profeta? Yochanan respondeu-lhes, dizendo: Eu imerso com água; mas no meio de vós está um, a quem vós não conheceis. Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia das sandálias".
Este texto relata o debate de Yochanan com um grupo de p’rushim. Ora, se Yahushua não era p’rushim porque Yochanan está dizendo aos p’rushim que no meio deles está um pelo qual eles não conhecem? Yochanan esta dizendo que no meio dos p’rushim está um que ele mesmo não é digno de desatar as sandálias dos pés.
Sabemos que Yochanan não era muito simpatizante com os p’rushim, estudiosos dizem que ele era um essênio, pois vivia como tal, se alimentava de uma fruta que tinha forma de gafanhoto e de mel silvestre e ainda vivia em comunidades isoladas no deserto.
Os p’rushim tinham tanques (micve) nas congregações, que serviam para rituais de purificação e de Tevilá (Imersão). A briga entre os p’rushim e Yochanan se trava justamente neste ponto, pois se Yochanan não era p’rushim, não era Eliyahu e tão pouco o Messias. Porque ele estava imergindo as pessoas? Sendo, que os essênios não tinham esse costume.
O fato intrigante para os p’rushim era o motivo pelo qual Yochanan estava imergindo as pessoas e anunciando o tão esperado salvador de Israel. Eles não sabiam que Yochanan tinha recebido a revelação da parte do Eterno acerca de quem era o Messias.
"Naquele mesmo dia chegaram uns p’rushim, dizendo-lhe: Sai, e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te". (Lc 13:31).
Este é mais um texto que mostra que nem todos os P’rushim eram inimigos de Yahushua. Nesta passagem os P’rushim estão alertando Yahushua do plano de Herodes em querer matá-lo.
Assim como hoje existem pessoas boas e ruins em todos os segmentos da nossa sociedade (política, religião, comércio...), também naquela época não era diferente, existiram P’rushim verdadeiros e justos, assim também como existiram P’rushim mentirosos, hipócritas e injustos. Geralmente nós generalizamos todos os P’rushim de hipócritas e legalistas justamente porque alguns era um espinho nas sandálias de Yahushua, porém nos esquecemos que também existiram muitos p’rushim bons e justos como Nicodemos, Jairo, José de Arimateia, Hillel, Simão, Gamaliel e até mesmo Sha’ul.
Os p’rushim reconheciam em Yahushua um grande rabi, que quer dizer mestre. Ora, os p’rushim só chamavam de mestre alguém com que eles pudessem aprender acerca daquilo que eles eram e acreditavam. Outro detalhe é que somente os P’rushim é que chamavam os seus mestres de rabi ou de rabone. Yahushua foi e era chamado por estes dois títulos (Mt 23:7-8/Jo 1:49).
E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos p’rushim: Mestre repreende os teus talmidim. (Lc 19:39).
Segundo John L.Mackenzie, os p’rushim "protestam" quando Yahushua é saudado triunfalmente por seus talmidim e seguidores como um rei. Muitos na multidão imaginam Yahushua dirigindo-se a Yahushalayim para proclamar a queda do governador e tomar o poder. Lançam suas vestes diante de Yahushua e de sua dignidade messiânica: Bendito o que vem em nome de YAHUH! Hosana nas alturas! Enfim Yahudah voltaria a ser independente, sob o reinado de Yahushua ben Yossef, da dinastia de David, proclamado unanimente rei de Yisrael pelo o povo.
Não se trata de um protesto, nem do desejo de hostilizar Yahushua, como escrevem tantos os comentadores. Esses P’rushim, "alguns", estão cientes das conseqüências trágicas daquela manifestação desafiadora e subversiva a que estavam assistindo nas cercanias do poder local e romano. Poderia acontecer um grande tumulto dentro da cidade com o anuncio de um novo rei. E pior, poderia custar a vida destes que estavam iniciando o tumulto.
Os Israelitas de modo geral tinham no messias a figura de um rei, um libertador. Jerusalém estava sobre domínio dos romanos e vivendo um grande conflito político e religioso. O próprio Yochanan teve dúvida se Yahushua era realmente o messias, por esperar um que iria reinar e libertar Yisrael do jugo de Roma. (Mt 11:2-15)
Os Ensinos de Yahushua, paralelos a Beit Hillel
Orar pelos Inimigos
"se alguém busca te fazer o mal, farás bem em orar por ele"
(Testamento de Yosef XVIII.2) – Compare com Matitiyahu 5:44
A validade da Torah
"Se o mundo inteiro estivesse reunido para destruir o yud, que é a menor letra da Torah, eles não seriam bem sucedidos"
(Shir HaShirim Rabbah 5.11; Vayicrá Rabbah 19). "Nenhuma letra da Torá jamais será abolida" (Shemot Rabbah 6.1). - Compare com Matitiyahu 5:17-18
A misericórdia
"Aquele que é misericordioso para com os outros receberá misericórida do Céu" (Talmud - Shabbat 151b) – Compare com Matitiyahu 5:7
O cisco e a trave
"Eles falam 'Remova o cisco do seu olho?' Ele retrucará, 'Remova a trave do seu próprio olho"
(Talmud - Baba Bathra 15b). - Compare com Matitiyahu 7:3
O que é lícito no shabbat
"É lícito violar um Shabbat para que muitos outros possam ser observados; as leis foram dadas para que o homem vivesse por elas, não para que o homem morresse por elas." Todas as seguintes coisas eram lícitas no Shabbat, segundo a escola de Hillel (os p'rushim que debatiam com Yahushua certamente eram da escola de Shammai): salvar vidas, aliviar dores agudas, curar picadas de cobra, e cozinhar para os doentes.(Shabat 18.3; Tosefta Shabbat 15.14; Yoma 84b; Tosefta Yoma 84.15). - Compare com Marcos 3:4
O shabbat feito para o homem
"o Shabat foi feito para o homem, e não o homem para o Shabat," (Mekilta 103b, Yoma 85b). Além disto, os Rabinos da escola de Hillel frequentemente citavam Hoshea (Oséias) 6:6 para argumentar que ajudar os outros era mais importante do que observar ritos e costumes
(Sukkah 49b, Devarim Rabba em 16:18, etc.). - Compare com Marcos 2:27
Exageros nos rituais de purificação
Um rabino da Beit Hillel, Yochanan ben Zakai, contemporâneo de Yahushua, disse:
"Na vida não são os mortos que te fazem impuros; nem é a água, mas a ordenança do Rei dos Reis, que purifica." - Compare com Marcos 7
Salvação pela graça
Os rabinos da escola de Hillel também eram partidários da tese de que é pela graça do Eterno que somos salvos, e não por mérito de obras: "Talvez Tu tenhas grande prazer em nossas boas obras? Mérito e boas obras não temos; aja para conosco em graça."
(Tehillim Rabbah, 119:123).
A ressurreição
A Escola de Hillel também teve disputas com Saduceus a respeito da questão da ressurreição dos mortos. Veja o que o rabino Gamaliel, neto de Hillel e contemporâneo de Yahushua, disse, referindo os Saduceus a Devarim (Deuteronômio) 11:21 ou Shemot (Êxodo) 6:4, ". . .a terra que HaShem jurou dar aos seus pais," o argumento é lógico e convincente: "Os mortos não podem receber, mas eles viverão novamente para receber a terra "
(Talmud - Sanhedrin 90b). - Compare com Lucas 20:37-38
O Banquete e o Malchut HaShamayim
O rabino Yochanan ben Zakkai também conta parábola semelhante à de Yahushua, a respeito de convidados de um rei para o banquete Messiânico, ao comentar Yesha'yahu (Isaías) 65:13 e Eclesiastes 9:8
(vide Talmud – Shabbat 153a).
Sede pacificadores e amem uns aos outros
"Sejam discípulos de Aaron, amando a paz e perseguindo a paz, amando as pessoas e as trazendo para perto da Torah"
(m.Avot 1:12). - Compare com Matitiyahu 5:9 e Yochanan 13:34
A Regra de Ouro
A "Regra de Ouro" de Hillel, o seu ensinamento mais famoso: "...e [Hillel] disse a ele "Não faça aos outros o que não deseja que façam a você: esta é toda a Torah, enquanto o resto é comentário disto; vai e aprende isto."
(b.Shab. 31a), esta regra, que era a base de todo talmidim (discípulo) da Beit Hillel, é citada explicitamente por Yahushua conforme Matitiyahu 7:12
Vemos assim os traços de onde vieram o seus argumentos e habilidade de manejar a Escrituras Sagradas, que em muito se assemelhava com os Sábios de sua época, principalmente os Sábios da Escola Farisaica de Hillel, avô de Gamaliel.
Ao analisarmos o contexto conseguimos ver o Rabino Yahushua histórico mais humano do que divino, que teve que estudar e muito, para chegar ao nível intelectual que chegou, sem menosprezarmos a intervensão da iluminação da Ruach HaKodesh (Espirito Santo) que o capacitou após a tevilá com sabedoria do alto.
Espero ter levando fatos históricos de uma forma lógica o porquê de Yahushua ter sido um p'rushim.Temos que nos atermos a todos os detalhes dos Escritos sobre o Caminho (Novo Testamento) e em sua totalidade conceitual, para não tirarmos do contexto o que lá está exposto de maneira concisa e histórica.
Yahushua, O Rabino da Seita do CaminhoAtos 24:14 Mas confesso-te isto: que, conforme aquele caminho, [a] que chamam Seita, assim sirvo ao D'us de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Torah (Lei) e nos Profetas
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